No fim do ano passado fui impactada por um episódio do “É noia minha” da @cafremder com o @book.ster de convidado. Ele fala, no seu perfil, sobre livros e sobre inserir o hábito de ler no dia a dia, não importa o gênero e a complexidade da leitura.
A partir daí me coloquei a meta para 2023 de ler mais. Como ler mais é muuuuito generalista, determinei a quantidade de 1 livro por mês. 12 livros no ano.
Tiveram meses que me dei conta no dia 20 que não tinha lido nada e saí correndo pra achar algum livro que se encaixasse nesse tempo, meses em que fiz mais que a meta proposta, dias em que li muito, dias que li poucas páginas e dias que não li nada.
Me dividi entre livros físicos e kindle, e consegui até manter duas leituras ao mesmo tempo (um físico e um e-book, sempre de assuntos distintos).
Sempre fui uma criança leitora. Há algum tempo encontrei meu cartãozinho da biblioteca da escola, onde anotava todos os livros que eu emprestava de lá, e era um cartão cheio de papel extra grampeado, porque não tinha espaço suficiente para anotar todos os títulos. Lembro da minha mãe me levar à sebos de livros para escolher alguns, lembro da minha tia que era pedagoga ter vários livros em sua casa e eu chegar para tirar férias na casa dela e já escolher uma pilha que leria naquelas próximas semanas...
Com o tempo, me distanciei da leitura, com a vida mais corrida e com esse senso de produtividade acima de tudo, também foquei em leituras de não ficção, que poderiam "acrescentar algo" na minha vida. Essa expressão entre aspas porque todas as leituras acrescentam algo, você fica com o vocabulário mais amplo, você tem mais facilidade de escrever, você tem mais criatividade, você tem entretenimento, você tem lazer, diversão e querendo ou não, as histórias de ficção podem sim fazer com que você reflita sobre sua vida, seus hábitos e "acrescentar algo" nesse sentido mais palpável também.
E depois de escutar o episódio do podcast e também começar a acompanhar o @book.ster nas redes, me dei a permissão de ler o que tivesse vontade. Li não ficção, ficção, biografias e autobiografias, intercalando histórias de terror, romances, histórias reais... E foi muito melhor que imaginei!
Estou terminando meu ano com 29 leituras concluídas, provavelmente 31 até o fim desse mês, e estou muito feliz por ter cumprido a meta que me propus, mas muito mais feliz por ter voltado com esse hábito que enriquece o meu vocabulário, me entretém, me ensina e me deixa longe das telas. O número só serve de comparação se formos falar da mesma pessoa, na mesma situação, ok? Então se você leu 0 livros em um ano, 2 livros no ano seguinte já é um avanço e tanto!
Acho que precisamos falar mais sobre isso nas redes, pra incentivar e despertar interesse de todas as pessoas pela leitura. A verdade é que as vezes não falamos sobre isso para não sermos chatos, mas assim perdemos a oportunidade de incentivas pessoas a adquirir ou retomar o hábito da leitura, que é deixado de lado e subestimado pela maioria das pessoas. O que você leu e amou em 2023? Faz sentido trazer esse hábito pra sua vida em 2024?
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